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RAÍZEN PRIORIZA INOVAÇÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO AGRÍCOLA DIGITAL

A Raízen, fruto da junção dos negócios da Shell e Cosan e uma das maiores fabricantes de etanol de cana de açúcar, já começou a jornada agrícola digital. A empresa criou um hub de inovação para acompanhar as startups, batizado de Pulse, e vem incorporando as boas práticas que enxergam nelas para deixar a companhia mais rápida e ágil em suas entregas.

Para a companhia, a transformação digital pode ser entendida e dividida em dois grandes pilares. Um é a digitalização dos processos que existem, por exemplo, com o lançamento do ShellBox para o cliente efetuar o pagamento do abastecimento ou usar drones em vez de pessoas para acompanhar a lavoura. O outro é a criação de modelos de trabalho digitalmente, com os processos já nascendo digitais.

Neste momento, a Raízen está começando na fase dois, com o desenvolvimento de novos processos digitais e multidisciplinares. A companhia criou, inclusive, uma área digital para dar mais foco ao movimento. “O processo de transformação digital é constante e demorado”, diz José Eduardo Massad, diretor de tecnologia da informação (CIO) da Raízen.

O Pulse foi lançado há um ano e meio e tem atualmente 25 startups. “Acabamos incorporando a mentalidade de startup dentro da empresa e já tivemos resultados como a criação de aplicativo para ajudar o motorista do caminhão a se comunicar com a base, o uso de drones e satélites na lavoura com objetivo de reduzir o uso dos recursos naturais e o ShellBox, aplicativo com foco no consumidor”, enumera Guilherme Lago, coordenador de inovação da Raízen.

Lago explica que, além do objetivo de estratégia, posicionamento e inteligência de mercado, o Pulse também atende ao lado de pessoas, para atrair talentos com novas capacidades. Massad diz que, apesar da carência ou de serem recursos mais disputados, a empresa acaba encontrando cientistas e engenheiros de dados. Mas ele ressalta que o mercado está bastante aquecido nesses segmentos e no de desenvolvedores.

A Raízen também tem apostado na metodologia ágil como impulsionadora da transformação digital. “A metodologia ágil nasceu por causa da transformação digital, devido à velocidade. Não faz mais sentido ter projeto demora seis meses, um ano para entregar, porque, neste período, a necessidade da área já mudou. É desenvolvimento mais curto e que consiga entregar valor para o usuário final em cada um dos estágios para conseguir acompanhar os resultados da evolução das entregas e alterar o escopo inicial, caso a ideia não tenha o efeito esperado”, detalha o CIO, Massad.

Os projetos já surgiram. A jornada de agricultura digital está em curso há cerca de oito anos. Começou com a adoção de computadores de bordo nos equipamentos enviando informação de geolocalização e atualmente usa drones para ajustar o percurso do trajeto do maquinário. Falando do setor como um todo, Guilherme Lago acredita que o Brasil está passando por uma readequação das tecnologias usadas no campo e que o surgimento de startups deixou a tecnologia mais acessível a médias e pequenas empresas.

“A transformação do trabalhador rural vem acontecendo. Estamos readequando nossa força de trabalho no campo para operar tablets com geolocalização, operar drones e analisar dados consolidados para tomar ações em tempo real para, por exemplo, combater infestação de pragas”, diz Lago. “Não existe mais o perfil de alguém que conheça tecnologia e nada de agro e vice-versa. Conhecimento das duas é importante e o agrônomo tem de ter viés para os dois lados”, completa Massad.

Fonte: Portal Convergência Digital

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