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Cosan diz que melhora climática impulsiona produtividade da cana

Por: Marcelo Teixeira

"Nós estamos sim iniciando uma safra melhor do a que a gente iniciou na safra passada, em função das condições climáticas (melhores) nos últimos meses", afirmou o presidente-executivo da Cosan, Nelson Gomes, em uma conferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre. Na safra passada, a moagem da Cosan caiu cerca de 7 por cento, afetada pela seca histórica de 2014, enquanto os primeiros meses do ano, especialmente fevereiro e março, registraram boas chuvas.

A Cosan indicou em guidance na noite de quarta-feira que a Raízen deverá moer entre 57 milhões e 60 milhões de toneladas de cana na temporada 2015/16. "Neste momento, a gente até está apontando uma moagem mais próxima do topo do guidance do que propriamente no meio do guidance", destacou Gomes. Isso significaria um crescimento de cerca de 3 milhões de toneladas ante 14/15, na melhor das hipóteses. A Raízen, maior companhia do setor sucroalcooleiro do Brasil, espera elevar mais a produção de açúcar do que a de etanol.
O volume de açúcar a ser produzido em 15/16, safra que está começando, foi estimado entre 4,2 milhões e 4,4 milhões de toneladas, ante 4,081 milhões da temporada passada. Já a produção de etanol foi vista entre 1,9 bilhão de litros e 2,1 bilhões de litros, ante 2,063 bilhões na safra passada. "A estratégia de produzir mais açúcar do que etanol é em função do negócio de trading, mas não existe nenhuma limitação técnica. É estratégia, ligada ao negócio de trading", pontuou Gomes, em entrevista à Reuters.

Embora os preços do açúcar estejam em níveis baixos em dólares no mercado internacional, o câmbio no Brasil favorece os ganhos dos exportadores do produto.  Com relação à estratégia de hedge, Gomes disse que ela continua a mesma. "Procuramos fixar e ir fixando ao longo do ano os preços do açúcar em Nova York, neste momento estamos fixados em alguma coisa entre 55 a 60 por cento do volume de exportação, que é o equivalente ao que a gente tinha no mesmo período da safra anterior", afirmou.

A empresa exporta cerca de dois terços do açúcar que produz por meio das suas 24 usinas. Segundo ele, é muito difícil prever no curto prazo uma tendência para os preços do açúcar, até pela influência do câmbio. "No longo prazo, nós acreditamos em uma recuperação sim, mas longo prazo pode ser três anos, cinco anos, o importante é que a gente cruze essa ponte da maneira mais eficiente e rentável possível."

Ele disse ainda acreditar que os estoques de etanol, hoje em patamares elevados, deverão cair para chegar ao final da safra nos níveis considerados normais para o período. Com relação a preços do biocombustível, disse ele, isso vai depender muito do que acontecer no mercado de gasolina, acrescentou.

(Com reportagem adicional de Reese Ewing)

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