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Postos são eliminados nas áreas de plantio, preparo de solo e transporte agrícola

Três unidades da Raízen Energia S/A (antiga Cosan) localizadas na região de Jaú teriam dispensado centenas de funcionários nas últimas semanas. A informação é de representantes de sindicatos ligados aos trabalhadores, para os quais outros cortes devem ocorrer nos próximos dias. Na semana passada o Comércio publicou matéria apontando para redução da mão de obra na indústria e no comércio.
A maior unidade da empresa fica em Barra Bonita. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais dessa cidade, Everaldo Gomes Teixeira, a unidade teria dispensado 580 pessoas de Barra Bonita, Igaraçu do Tietê e Mineiros do Tietê. A maioria é ligada aos setores de corte, plantio, operador de colhedeira e motoristas.
Em Jaú também houve dispensas. O presidente do Sindicato dos Empregados Rurais de Jaú, José Luiz Stefanin Junior, contabiliza desligamento recente de 60 trabalhadores somente da área agrícola. Totalizando áreas como agricultura, transporte e alimentação, o corte no Município giraria em torno de 160 a 180 funcionários.
O número de desligamentos não é exato. O motivo é que os sindicatos representam apenas trabalhadores rurais. Além disso, como explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Dois Córregos, Paulo Palomo, pessoas com menos de um ano de registro não precisam passar pela entidade para homologação da rescisão.


Dissídio


A empresa confirma as demissões, mas não menciona números. “A Raízen informa que os desligamentos ocorridos fazem parte de medidas necessárias de reestruturação de cargos operacionais relacionados principalmente pela sazonalidade característica no setor nas áreas de plantio, preparo de solo e transporte agrícola”, cita a empresa por meio da assessoria de imprensa.
“O redesenho servirá para dar mais agilidade aos processos internos da empresa e tornar as unidades melhor preparadas e mais competitivas para enfrentar os atuais desafios do mercado”, complementa a Raízen. Na região de Jaú, o setor agrícola registra maior número de demissões que o industrial.


Além de fatores internos, situações externas afetaram as usinas sucroalcooleiras em geral. Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do Sindicato Rural de Jaú, Ruy Pacheco de Almeida Prado, aponta que as demissões são fruto da crise que o País vive e da política do governo que prejudicou o setor sucroalcooleiro.
Sindicalistas estranham o período em que os desligamentos ocorreram, quando a safra está em pleno vapor e em período de negociação salarial. “Em relação às demissões, como estamos no período de dissídio coletivo, vamos reunir os sindicatos e ver que medidas podem ser tomadas”, comenta Teixeira. “A questão é que as demissões ocorrem em período de negociação.”


Fonte: Comérdio do Jahu

Parcerias

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