Açúcar volta a subir com ofertas restritas

Os contratos futuros do açúcar fecharam em alta nesta quinta-feira (4) nas bolsas internacionais, impulsionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, pelas ofertas restritas da commodity em várias partes do mundo. Nem mesmo a perspectiva de aumento de produção no Brasil, maior produtor mundial de açúcar, freou a alta.

Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto, lote julho/23, foi contratado ontem a 25,52 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 35 pontos, ou 1,4%, no comparativo com os preços praticados no dia anterior. Já a tela outubro/23 valorizou, também, 35 pontos, negociada a 25,19 cts/lb. Os demais lotes fecharam valorizados entre 35 e 43 pontos.

Ainda segundo a Reuters, a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil deve crescer 13%, na atual temporada, para 38,3 milhões de toneladas, de acordo com dados da consultoria Datagro.

Londres

Em Londres os contratos do açúcar branco também fecharam no azul em todos os lotes da ICE Futures Europe. O vencimento agosto/23 foi contratado a US$ 697,80 a tonelada, valorização de 10,20 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/23 subiu 8,70 dólares, negociada a US$ 686,50 a tonelada. Os demais lotes subiram entre 5,90 e 8,20 dólares.

Mercado doméstico

Forte alta nas cotações do açúcar cristal nesta quinta-feira pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, as usinas negociaram o adoçante a R$ 149,77 contra R$ 146,51 de quarta-feira, valorização de 2,23% no comparativo.

Etano em queda

Pelo nono dia consecutivo as cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia fecharam no vermelho nesta quinta-feira. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.806,00 o m³ contra R$ 2.890,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 2,92% no comparativo entre as datas. Desde que começou a desvalorizar, em 20 de abril, o indicador já acumulou baixa de 13,53%.