MERCADO DO AÇÚCAR SENTE FALTA DE UMA TENDÊNCIA GERAL CLARA; PREÇOS CAEM NAS BOLSAS INTERNACIONAIS
Os preços do açúcar fecharam em baixa nesta quarta-feira (26) em todos os lotes das bolsas internacionais
Os preços do açúcar fecharam em baixa nesta quarta-feira (26) em todos os lotes das bolsas internacionais. Em Nova York, o vencimento outubro/20 foi negociado ontem em 12.58 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 18 pontos no comparativo com a véspera. Já o lote para março/21 foi comercializado em 13.21 cts/lb, queda de 17 pontos. As demais telas caíram entre 6 e 15 pontos.
Segundo operadores ouvidos pela Agência Reuters, o mercado sente falta de uma tendência geral clara. Segundo estes operadores, a forte produção no Brasil está sendo compensada pela fabricação reduzida na Tailândia, União Europeia e Rússia.
"Um operador nos Estados Unidos disse ver sinais de que a China possa estar chegando a um momento de pausa em sua recente onda de compras de açúcar, citando uma diminuição nos dados de "line-up". As compras chinesas foram um dos fatores por trás do avanço do açúcar para uma máxima de cinco meses recentemente", traz a Reuters.
Em Londres o açúcar branco também fechou em baixa em todos os lotes nesta quarta-feira. O vencimento outubro/20 foi comercializado em US$ 359,50 a tonelada, desvalorização de 2,80 dólares. Os demais lotes caíram entre 2,60 e 3,50 dólares.
COMERCIALIZADORAS BUSCAM PELO SELO VERDE DA UNICA COMO DIFERENCIAL PARA CLIENTES
Todo dia uma comercializadora do mercado livre bate à porta da Única, associação que reúne a indústria da cana-de-açúcar, para conhecer o selo verde de energia. Criado em 2015, o selo vem ganhando força no segmento desde o ano passado, alinhado com a crescente necessidade das empresas comprovarem adesão a formas sustentáveis de consumo de energia. Munidas do selo, as comercializadoras podem comprovar a origem da compra de energia e aumentar a competitividade da biomassa entre tantas fontes.
"Quando a comercializador obtém o selo energia verde é uma comprovação técnica de que ele adquiriu uma energia sustentável, e no meio de tantas fontes, o consumidor escolhe para comprar a biomassa, em vez de uma hidrelétrica, térmica, ou eólica", diz o gerente de Bioeletricidade da Única, Zilmar José de Souza.
Segundo ele, os objetivos do programa são oferecer ao mercado livre a possibilidade de mostrar preocupação com o consumo de energia elétrica renovável e estimular a expansão da bioeletricidade e do próprio ambiente livre. Do total gerado por essas usinas de cana certificadas, cerca de 64% é destinado a esse mercado, informa Souza.