CNA: "mundo tem visão distorcida sobre agro do Brasil"
Para confederação, Brasil quer mudar narrativas que dificultam ingresso do País na agenda ambiental Um dos esforços do Brasil na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, é mudar narrativas que dificultam a vida do País na agenda ambiental, inclusive em relação à liderança, além da abertura de novos mercados internacionais. Por isso, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) promoveu painéis e diálogo para discutir o assunto, bem como segurança energética, com destaque pro etanol e também na produção de energia limpa. O consultor de meio ambiente da confederação, Rodrigo Justus, disse que mostrar a sustentabilidade da produção agropecuária brasileira, e da matriz energética nacional, é o grande desafio que o agro e o país precisam encarar nos debates da COP 28. "O mundo tem uma visão um pouco distorcida do Brasil. Então, cabe ao setor empresarial e ao país melhorar a sua comunicação no sentido de retirar essas narrativas que colocam o Brasil como vilão, sendo que na verdade nós não temos os problemas daqueles países que são altamente dependentes de petróleo e gás, e que tem para a geração de energia alta emissão de gases de efeito estufa”, afirmou. De acordo com Justus, o Brasil já possui matriz energética limpa, “enquanto outros países utilizam um carvão, petróleo e gás para a geração da da agroenergia”. Agromais - Com informações da BandNews.
RenovaBio tem recorde de emissão de CBIOs em novembro
De acordo com ANP, 2023 já é o ano com o maior número de créditos de descarbonização emitidos, no total de 32,3 milhões
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou na sexta (8/12) que o RenovaBio estabeleceu um novo recorde de emissão de créditos de descarbonização (CBIOs) em novembro de 2023, com 4,3 milhões de títulos que comprovam a eficiência energética e ambiental na produção de biocombustíveis.
Até então, o maior número de CBIOs emitidos em um mês tinha sido 3,3 milhões, em outubro de 2020.
Cada crédito equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser lançada na atmosfera por meio dos combustíveis renováveis.
De acordo com a ANP, a quantidade de títulos emitidos no mês passado foi 53% maior que no mesmo período de 2022. Faltando um mês para o encerramento do ano, 2023 já é o ano com o maior número de CBIOs emitidos (32,3 milhões). Em todo o ano passado, foram 31,4 milhões.