MELAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR É USADO PARA ADUBAR POMARES
Produtores de frutas do Vale do São Francisco, em Pernambuco, estão usando melaço de cana-de-açúcar para adubar os pomares, com bons resultados.
O melaço concentrado é o resultado da fervura da cana. Ele é diluído em um tanque e vai direto para o sistema de irrigação, e pode ser usado em qualquer cultura.
"O consumo de melaço para a produção de uvas e mangas está aumentando muito recentemente. A utilização na aplicação terrestre tem aumentado os resultados de produtividade na região", diz o engenheiro agrônomo Paulo Ximenes.
O parreiral de uva inteiro está recebendo o nutriente extra em uma propriedade em Petrolina. O resultado é que os cachos estão com as bagas maiores e também mais vistosas.
"(Tivemos) muitas melhoras sobre a questão da coloração, do vigor, da qualidade do fruto. Está bem melhor", diz o produtor Ebio Lima.
O produto natural, além de ser um excelente fertilizante, também pode se tornar um aliado no combate às pragas.
"Se você utiliza ele juntamente com um agente de controle de pragas, ele aumenta a eficiência, gerando uma economia para o produtor", diz Paulo.
Na plantação de mangas cuidada por Estevão Alves Ferraz, as árvores recebem a adubação doce pelo menos uma vez por semana. Segundo o produtor, a economia com o uso do melaço chega a 20% em relação ao uso de outros produtos.
"Eu observei melhora na coloração da folha, no brilho da folha, na vida da planta", diz o técnico agrícola.
Os produtores compram o melaço de uma usina de cana da região e paga R$ 2,50 por litro.
Fonte: Globo Rural
RAÍZEN PRIORIZA INOVAÇÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO AGRÍCOLA DIGITAL
A Raízen, fruto da junção dos negócios da Shell e Cosan e uma das maiores fabricantes de etanol de cana de açúcar, já começou a jornada agrícola digital. A empresa criou um hub de inovação para acompanhar as startups, batizado de Pulse, e vem incorporando as boas práticas que enxergam nelas para deixar a companhia mais rápida e ágil em suas entregas.
Para a companhia, a transformação digital pode ser entendida e dividida em dois grandes pilares. Um é a digitalização dos processos que existem, por exemplo, com o lançamento do ShellBox para o cliente efetuar o pagamento do abastecimento ou usar drones em vez de pessoas para acompanhar a lavoura. O outro é a criação de modelos de trabalho digitalmente, com os processos já nascendo digitais.
Neste momento, a Raízen está começando na fase dois, com o desenvolvimento de novos processos digitais e multidisciplinares. A companhia criou, inclusive, uma área digital para dar mais foco ao movimento. “O processo de transformação digital é constante e demorado”, diz José Eduardo Massad, diretor de tecnologia da informação (CIO) da Raízen.