USINAS DE ETANOL DE TRÊS ESTADOS ESTÃO PRONTAS PARA VENDA DIRETA AOS POSTOS
Produtores de Pernambuco, Alagoas e Sergipe saem na frente
As usinas de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, que iniciaram a safra 2018/2019 esta semana, já estão preparadas para a venda direta de etanol aos postos. Até definiram com as secretarias de Fazenda a logística fiscal, preservando integralmente os impostos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) ainda não revogou sua regra suspeita, prestes a ser anulada no Congresso ou na Justiça Federal, que obriga os produtores a venderem etanol só às distribuidoras de combustíveis. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As distribuidoras/atravessadoras cobram dos postos o dobro e até o triplo do valor que pagam pelos combustíveis às usinas e às refinarias.
A proibição da venda direta do etanol e da gasolina aos postos, desde 2009, é tão suspeita que tem tudo para virar operação policial.
Além de indecorosa, a regra da ANP desrespeita o artigo 170 da Constituição, que garante o direito à livre concorrência.
Fonte: Diário do Poder - retirado do site Canaonline
SETOR PRIVADO CRITICA MODELO DE SUBSÍDIO PARA O DIESEL
A nova metodologia para o cálculo do preço de referência do diesel que servirá como parâmetro para pagamento do subsídio de R$ 0,30 por litro desse combustível a partir do dia 31 de agosto desagradou os agentes privados. Leonardo Gadotti, presidente da Plural, que reúne as maiores distribuidoras do país, criticou a nova metodologia. Na avaliação do executivo, a fórmula divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), publicada ontem no "Diário Oficial da União", tirou o incentivo para a importação de combustíveis.
"Embora eu reconheça que a nova fórmula traz alguns pontos que não estavam na antiga, como as referências de preço regionais, ela ainda não reflete os custos reais e não considera a margem de lucro", disse Gadotti ao Valor.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) também não aprovou a metodologia. Dizendo que a princípio achou a resolução "muito boa", Sergio Araujo, presidente da entidade, afirmou que as simulações para cálculo dos preços de referência no Sudeste trouxeram valores piores do que os atuais, inviabilizando novas importações de diesel por empresas independentes.
"Se a importação já estava inviável em junho, julho e agosto, agora em setembro ficou pior ainda. Agora de fato os importadores independentes estão fora do negócio, não vai ter importação", disse.
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