AL EXPORTOU 767 MIL TONELADAS DER AÇÚCAR VHP
Apesar de a safra 17/18 ter sido encerrada em abril passado, os números das exportações de açúcar ainda continuam sendo atualizados. Até o momento, segundo relatório da Empresa Alagoana de Terminais (Empat), mais de 767 mil toneladas de açúcar do tipo VHP deixaram o Porto de Maceió.
O açúcar alagoano foi exportado para oito países, são eles: Argélia; Canadá, Rússia, Estados Unidos, Tunísia, Venezuela, Reino Unido e Croácia.
Neste cenário, o principal importador é a Argélia que representa, sozinha, 29,06% das exportações, sendo seguido por Canadá e Rússia que detêm, respectivamente, 19,48% e 13,35% das operações de compra do açúcar alagoano.
Na safra 17/18 as usinas alagoanas produziram pouco mais de um milhão de toneladas de açúcar. Deste total, mais de 875 mil toneladas foram do tipo VHP que tiveram como destino os mercados mundial e americano.
Das 17 unidades industriais que participaram do ciclo da cana em Alagoas na moagem passada, 16 produziram açúcar VHP.
Fonte: Gazeta de Alagoas
ÁLCOOL LIVRE: POSSIBILIDADE DE VENDA DIRETA DE ETANOL DA USINA PARA OS POSTOS FAVORECE O CONSUMIDOR
Foi correta a decisão do Senado de permitir a venda direta de etanol dos produtores para os postos de combustível no varejo. Ao eliminar a intermediação obrigatória por parte de uma distribuidora, a medida visa aumentar a concorrência na comercialização e reduzir preços para o consumidor.
Em tese, a mudança pode abrir caminho para que tal procedimento alcance mais de 40 mil estabelecimentos —o álcool anidro, adicionado à gasolina, continuará passando pelos intermediários, que dispõem de condições técnicas para realizar essa mistura.
Entretanto apenas uma minoria das unidades varejistas deve se valer da nova possibilidade, dado que boa parte do mercado é ocupada pelos postos com bandeira, vinculados a redes que tem contratos com grandes distribuidoras.
Ainda que o efeito prático possa se revelar menor que o esperado, a alteração legislativa dá uma opção a mais aos varejistas.
Os argumentos contrários à maior liberdade de negociação —empregados por representantes dos intermediários e mesmo por algumas grandes usinas e redes de postos— soam pouco convincentes.
