COMBUSTÍVEIS NO BRASIL ESTÃO 8% MAIS BARATOS QUE NO MERCADO EXTERNO, DIZ ASSOCIAÇÃO
A entidade afirma que o preço médio da gasolina deveria ter um reajuste de R$ 0,21 e o do diesel, de R$ 0,23 para viabilizar importações
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informou nesta sexta-feira, 26, que apesar dos recentes aumentos do diesel e da gasolina, esses combustíveis continuam com defasagem em relação aos preços internacionais, de 8% em média. De acordo com levantamento da entidade, o preço médio da gasolina deveria ter um reajuste de R$ 0,21 e o do diesel, de R$ 0,23 para viabilizar importações.
A pior situação, segundo a Abicom, é do Porto de Itaqui, onde o preço dos combustíveis são negociados com defasagem de 10%. A menor defasagem foi registrada no Porto de Santos, de 7%.
A dúvida é se a estatal fará novos aumentos antes da saída do atual presidente, Roberto Castello Branco, que perdeu o posto justamente pelos recentes aumentos desses combustíveis no mercado brasileiro, considerados excessivos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
SELO ENERGIA VERDE TEM 51 USINAS CERTIFICADAS EM 2021
Com a adesão da Bioenergética São Martinho, o programa Selo Energia Verde atingiu a marca de 51 usinas certificadas em 2021. Juntas, têm o potencial para produzir, anualmente, mais de 11 mil GWh. 64% deste volume é ofertado na rede e chega a milhares de lares brasileiros. O restante, 36%, é para o autoconsumo.
O potencial de geração das usinas certificadas, por exemplo, é superior a toda energia elétrica produzida no Brasil, em 2020, com carvão mineral. Isso significa menos poluição do ar, já que a energia gerada nessas usinas deve evitar a emissão de mais de 3 milhões toneladas de CO2. Para retirar essa quantidade de gás poluente do ar é necessário cultivar 21 milhões de árvores nativas por 20 anos.
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