Ano atípico impede comparativo de produção
De acordo com Marcos Landell, pesquisador do IAC e coordenador do Grupo Fitotécnico, ainda que exista a premissa de que toda safra é diferente uma da outra, as condições climáticas deste ano são deveras diferentes, o que impede qualquer exercício comparativo e tem tornado a vida dos produtores ainda mais difícil. “Tivemos em janeiro e fevereiro um período crítico de seca e temperaturas elevadas, fazendo com que a planta perdesse água e não tivesse como repor. São danos irreversíveis, já que, ainda que haja precipitações a partir de agora, um mês não substitui o outro. Não dá para definir de quanto, mas haverá redução na produção”, afirma.
Questionado sobre a adaptação do setor em relação a mecanização, fator que derrubou a produtividade nos últimos anos, Landell diz que a colheita, ao menos, já foi superada.
Nesta etapa, de acordo com o pesquisador, o trabalho tem sido satisfatório. O problema é outro. “Vejo que o plantio ainda precisa evoluir, principalmente o volume de mudas que se coloca no sulco ainda é algo para ser revisto. Além do custo ser maior, traz como consequência maior competição pelo excesso de touceiras que nascem no metro distribuído”, finalizou.
Mais uma parcela da aquisição da Campestre é paga
O Grupo Clealco realizou no dia 17 de abril, última quinta-feira, o pagamento da segunda parcela referente à aquisição da Usina Campestre, de Penápolis, SP. Ela que oficializou no dia 17 de dezembro de 2013 a posse da Unidade de Produção Independente, arrematada pelo valor de R$ 187 milhões.
Segundo a empresa, a parcela foi depositada nos autos do processo de recuperação judicial no valor de R$ 34.965.473,29. O primeiro pagamento foi efetuado no dia 20 de novembro de 2013, sendo depositado um valor de R$ 18.700.000,00.
As parcelas futuras serão depositadas rigorosamente no prazo fixado na proposta aprovada, de acordo com a Clealco.